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1.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 20(2): 277-285, set 29, 2021. tab, fig
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1354479

ABSTRACT

Introdução: a infecção crônica pelo vírus da hepatite C (HCV) e a obesidade podem induzir esteatose hepática e diabetes mellitus (DM). Objetivo: avaliar a prevalência de obesidade e de distúrbios metabólicos em pacientes com HCV; estudar a prevalência de HCV e os distúrbios metabólicos em pacientes obesos. Comparar o perfil glicêmico entre os grupos. Metodologia: estudo analítico, com pacientes acompanhados nos ambulatórios de Hepatite C e Obesidade. Variáveis analisadas: glicemia, hemoglobina glicada (A1C), esteatose hepática, HCV, estágio de fibrose hepática e dados sociodemográficos. Resultados: no ambulatório de obesidade 45 pacientes foram avaliados, dos quais 6,7% tinham hepatite C, 40% DM e 61-73% esteatose hepática. As médias das enzimas hepáticas (U/L) foram: AST 22,9; ALT 25,2; FAL 146,5 e GGT 63. Nos obesos com DM, 72,2% apresentavam A1C < 7%. A segunda amostra continha 159 portadores de HCV do ambulatório de hepatologia: 17,9% tinham obesidade, 18,9% DM e 27% esteatose hepática. As médias das enzimas hepáticas (U/L) consistiram em: AST 70,5; ALT 90,6; FAL 108,5 e GGT 131,7. Entre os diabéticos com HCV, 52% não apresentavam A1C < 7%. Conclusão: foi encontrada alta prevalência de hepatite C em pacientes com obesidade (6,7%) quando comparados com a população de Salvador (1,5-1,8%). Os distúrbios metabólicos foram mais frequentes entre obesos, porém os diabéticos com obesidade revelaram A1C menores do que os diabéticos com HCV, sugerindo, neste estudo, que pode existir interferência viral no controle glicídico. A esteatose hepática foi mais prevalente entre obesos.


Introduction: Hepatitis C virus infection (HCV) and Obesity can to induce hepatic steatosis and diabetes mellitus (DM). Objectives: to evaluate the prevalence of obesity and metabolic disorders in HCV viremic patients. To study the prevalence of hepatitis C and metabolic disorders in patients with obesity. To compare glycemic profile between the groups. Methods: analytical study, with patients followed up at hepatitis C and Obesity outpatient clinics patients. Variables studied: blood glucose, glycated hemoglobin (A1C), hepatic steatosis, HCV, hepatic fibrosis stage and sociodemographic data. Results: in Obesity clinic sample 45 patients were evaluated, 6,7% was hepatitis C, 40% DM and 61% -73% hepatic steatosis. Mean of liver enzymes levels (U/L) were: AST 22.9; ALT 25.2; FAL 146.5 and GGT 63. In obese with DM, 72.2% of them were able to maintain A1C < 7%. The second sample contained 159 HCV carriers at the hepatology clinic, 17,9% was Obesity, 18,9% DM and 27% hepatic steatosis. Averages of serum liver enzymes level (U/ L) were: AST 70.5; ALT 90.6; FAL 108.5 and GGT 131.7. Among diabetics with HCV, 52% are unable to maintain A1C < 7%. Conclusions: found high prevalence of hepatitis C in patients with obesity (6.7%) when compared to the population of Salvador (1.5%-1.8%). Metabolic disorders were more frequent in the obese group, but diabetics with obesity have lower A1C values than diabetics with HCV, suggesting, in this study, that there may be a viral interference with glycid control. Liver steatosis is more prevalent among obese people


Subject(s)
Humans , Male , Female , Comorbidity , Prevalence , Hepatitis C , Diabetes Mellitus , Obesity , Blood Glucose , Glycated Hemoglobin , Laboratory and Fieldwork Analytical Methods , Epidemiology, Descriptive , Fatty Liver
2.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 14(1): 2-7, jan.-mar. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-11

ABSTRACT

No Brasil o tratamento para Hepatite B cônica, tem sido disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde há mais de 10 anos. O objetivo foi analisar o tratamento dos pacientes com hepatite B crônica, em dois Centros de Referência em Hepatites Virais na Região Nordeste e Norte do Brasil, comparando com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Hepatite B do Ministério da Saúde. Foram incluídos no estudo 527 pacientes em atendimento ambulatorial. No algoritmo 4.1 foi observado que existe uma dificuldade em seguir a recomendação do Ministério da Saúde, nos dois serviços de referência, 78,9% e 72% Região Nordeste e Norte respectivamente. O algoritmo 4.2, foi o algoritmo que apresentou no geral mais de 90% de seguimento na recomendação do Protocolo Clínico, devido que os pacientes são na sua grande maioria AgHBe negativo. O algoritmo 4.3 aproximadamente 85% dos pacientes da Região Nordeste estava dentro da recomendação do Protocolo Clínico para Hepatite B crônica, entretanto, nenhum paciente da Região Norte. O Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas para Hepatite B foi um grande passo e avanço. Uma ferramenta importantíssima dentro da realidade do tratamento para Hepatite B e foi possível incorporar novas drogas e indicadores de tratamento embasados na Medicina Baseada em Evidencias e nos Consensos Internacionais pelo Ministério da Saúde.


In Brazil the treatment for Hepatitis B conical, has been provided by the National Health System for over 10 years. The aim was to analyze the treatment of patients with chronic hepatitis B in two reference centers in Viral Hepatitis in the Northeast and North of Brazil, compared to the Clinical Protocol and Therapeutic Guidelines Hepatitis B of the Ministry of Health. The study included 527 patients in outpatient care. In algorithm 4.1 it was observed that there is a difficulty in following the recommendation of the Ministry of Health in two reference centers, 78.9% and 72% northeast and north respectively. The 4.2 algorithm, the algorithm was presented in general more than 90% follow-up on the recommendation of the Clinical Protocol because patients are mostly negative HBeAg. The algorithm 4.3 approximately 85% of patients in the Northeast was in the recommendation of the Clinical Protocol for chronic hepatitis B, however, no patients in the Northern Region. The Clinical Protocol Therapeutic Guidelines for Hepatitis B was a big step and advance. An important tool within the reality of treatment for hepatitis B and it was possible to incorporate new drugs and treatment indicators grounded in Evidence-Based Medicine and the International Consensus by the Ministry of Health.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Clinical Protocols , Guidelines as Topic , Hepatitis B, Chronic , Brazil
3.
Salvador; s.n; 2016. 150 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-870324

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A hepatite B (VHB) é uma infecção dinâmica crônica, que apesar de existir programas de imunização e tratamento antiviral disponível, existe o risco de emergência de mutações de resistência aos análogos de núcleos(t)ídeos (AN) que devem ser rastreadas, devido as suas implicações clínicas. O Brasil disponibiliza pelo SUS cinco drogas para o tratamento antiviral: IFN, LAM, ADF, ETV e TDF e um guia de conduta clínica para orientar o tratamento no território nacional, o Protocolo de Diretrizes Terapêuticas para Hepatite B e co-infecções. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi avaliar as mutações de resistência aos AN, mutações de escape vacinal e genótipos circulantes em pacientes com hepatite B crônica em dois centros de referencia em Hepatites, na Bahia (região Nordeste) e no Acre (região Norte) do Brasil. MATERIAL E MÉTODOS: Foi utilizadas ferramentas de biologia molecular e bioinformática, através de nested PCR e sequenciamento direto das amostras, para rastrear as mutações de resistência, a região alvo foi a transcriptase reversa (RT) do gene P e as mutações de escape vacinal foi a região do gene S do VHB, como também os genótipos e subgenotipos do VHB. RESULTADOS: Foram incluídos 527 pacientes durante o período de 2011-2015, sendo 320 pacientes do HUPES/BA e 207 do FUNDHACRE/AC. Os pacientes que representam a região Nordeste foram 59,3 % do sexo masculino e uma média de idade de 44,75±12,4 DP, os pacientes da região Norte 42% foram do sexo masculino e a média de idade foi de 40,36±13,9 DP. Todos os pacientes incluídos apresentaram AgHBs persistente por mais de seis meses e 86,1% apresentaram AgHBe negativo. Foram sequenciadas 296 amostras dos pacientes com VHB crônica. Foram encontradas mutações de resistência aos AN na Região Norte 1,2% (2), Região Nordeste 7,4%(8) e no global 3,8%(20). Os padrões de mutações de resistência primária encontrados foram: rtA194T, (3) rtL180M+M204V, rtL180M+M204I, rtS202I, rtM204I, rtA181S, rtA181E e rtA184S. Em relação ao escape vacinal a frequencia para a Região Norte foi de 7,1% (11), Região Nordeste 8,4% (9) e no global 7,6% (20). Nos pacientes virgens de tratamento (n=189), a frequência de mutações de resistência foi de 6%, somente nas amostras da região Nordeste. Não houve diferença estatisticamente significante entre o grupo com ou sem mutação dos pacientes virgens de tratamento. Não foram encontradas mutações de resistência nas amostras da região Norte. Os genótipos circulantes nas duas regiões foram A, D e F, e a região Nordeste foi encontrada o genótipo C (C2). CONCLUSÃO: Os resultados demonstram a importância de rastrear e monitorar as mutações de resistência aos AN e de escape vacinal devido a importância epidemiológica e clínica na conduta terapêutica.


INTRODUTION: Hepatitis B virus (HBV) is a chronic dynamic infection, which although there immunization programs and antiviral therapy available, there is a risk of emergence of resistance mutations cores analogs (t) ide to be screened, because of their implications clinics. The Brazil offers the SUS five drugs for antiviral treatment: IFN, LAM, ADF, ETV and TDF and clinical guide of conduct to guide treatment in the country, the Therapeutic Guidelines Protocol for Hepatitis B and coinfections. AIM: The aim of this study was to evaluate the resistance mutations core analogues (t) ide, vaccine escape mutations and circulating genotypes in patients with chronic hepatitis B in two reference centers in Hepatitis, Bahia (Northeast) and Acre (Northern region) of Brazil. MATERIAL AND METHODS: Was used tools of molecular biology and bioinformatics by nested PCR and direct sequencing of samples to track resistance changes, the target region is the reverse transcriptase (RT) P gene and vaccine escape mutations was region of the gene S of HBV, as well as the HBV genotypes and subgenotipos. RESULTS: 527 patients were included during the period 2011-2015, with 320 patients HUPES / BA and 207 FUNDHACRE / AC. Patients representing the Northeast were 59.3% male and an average age of 44.75 ± 12.4 PD patients in the northern region 42% were male and the average age was 40, 36 ± 13.9 DP. All patients had persistent HBsAg for more than six months and 86.1% were HBeAg negative. We were sequenced 296 samples from patients with chronic HBV. the cores of similar resistance mutations were found (t) ide in the North 1.2% (2), Northeast 7.4% (8) and 3.8% overall (20). The patterns of primary resistance mutations were: rtA194T (3) rtL180M + M204V, M204I + rtL180M, rtS202I, rtM204I, rtA181S, and rtA181E rtA184S. Regarding vaccine escape the frequency for the Northern Region was 7.1% (11), Northeast 8.4% (9) and the global 7.6% (20). In treatment-naïve patients (n = 189), the frequency of resistance mutations was 6%, only the samples in the Northeast. There was no statistically significant difference between the groups with or without mutation of naive patients. There were no resistance mutations in samples from the North. Circulating genotypes in the two regions A, D and F, and the Northeast found the C genotype (C2). CONCLUSION: The results demonstrate the importance of tracking and monitoring the resistance mutations similar cores (t) ide and vaccine escape due to epidemiological and clinical importance in the therapeutic approach.


Subject(s)
Humans , R Factors/pharmacology , Hepatitis B Vaccines/administration & dosage , Hepatitis B virus/immunology , Hepatitis B virus/pathogenicity
4.
Salvador; s.n; 2011. 78 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-618643

ABSTRACT

Os indivíduos com anemia falciforme são considerados como pertencentes aos grupos de risco para infecção pelo vírus da hepatite C (VHC) pós-transfusional, sobretudo, antes da implantação da triagem sorológica nos bancos de sangue, que no Brasil ocorreu em 1993. O objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência de infecção e os genótipos do VHC circulantes nos pacientes com anemia falciforme, bem como avaliar a contribuição de outros fatores de risco para a aquisição do VHC e a possível associação do VHC com as manifestações clínicas da doença de base. Os pacientes com anemia falciforme atendidos no ambulatório multidisciplinar da HEMOBA foram convidados a participar do estudo, mediante assinatura do TCLE e resposta a um questionário clínico-epidemiológico individual. O diagnóstico laboratorial do VHC foi realizado através de ELISA de 4. geração para o anticorpo anti-VHC pela HEMOBA e a confirmação da infecção e genotipagem do RNA do VHC (VHC-RNA) nas amostras soropositivos para o anti-VHC através de técnicas de biologia molecular no LACEN-BA. Dados adicionais, tais como, histórico clínico e resultado de exames sorológicos e bioquímicos foram obtidos através da revisão de prontuários. Entre janeiro de 2009 e setembro de 2010, 585 pacientes com anemia falciforme foram incluídos no estudo. A média de idade foi de 21,1 ± DP 13,1 anos (1 - 65 anos). Trinta e sete pacientes com anemia falciforme apresentaram oropositividade para anti-VHC, que representa uma soroprevalência global de 6,4% (IC 95% 4,4 – 8,3 %). A soroprevalência foi associada com residência na Região Metropolitana de Salvador (RMS), período da primeira transfusão, número de transfusões e utilização de seringa não descartável (p<0,05), mas não foi encontrada associação com sexo, compartilhamento de utensílios domésticos ou uso de drogas. Entre os menores de 17 anos a soroprevalência foi de 1,5 % semelhante à prevalência na população em geral. A prevalência de infecção confirmada pela detecção do VHC RNA foi de 3,3 % (21/583) (IC 95% 2,1 – 5,1%). O genótipo 1 do VHC foi predominante, presente em 76,2%, seguido do genótipo 3, presente em 23,8% dos pacientes com anemia falciforme. O HTLV I/II foi encontrado em 2,6 % e a co- nfecção com VHC chegou a 53,3%. Não foram encontrados casos de HIV. A infecção pelo VHC demonstrou associação significativa com manifestações clinicas da anemia falciforme como dactilite e osteonecrose. A anemia falciforme determina alterações em vários marcadores de avaliação do perfil hepático, entretanto, apenas elevações de TGP foram associadas com a infecção pelo VHC. Foi observado nesse estudo que o risco de infecção pelo VHC em pacientes com anemia falciforme foi reduzido desde a implantação da triagem.


Subject(s)
Humans , Child , Adult , Anemia, Sickle Cell/pathology , Hepacivirus/pathogenicity , Prevalence , Seroepidemiologic Studies
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